Palestra proferida por Ricardo Maffia
Em 8 de março de 2002
Em 8 de março de 2002
Nós falamos sobre o Mestre Kuthumi como representante, o Choan, do 2º
raio, na primeira palestra. Na Segunda palestra nós demos uma abordagem a
respeito de uma possibilidade de como seria a visão dos Mestres de Sabedoria
relacionada com a situação política no mundo e como Eles estariam em face de
todos esses acontecimentos que tem ocorrido na humanidade.
Hoje, nós vamos desenvolver sobre o ashram do Mestre.
Todos os Mestres de Sabedoria têm os seus ashrams. Então, esses ashrams
situam-se nos planos internos e faz parte desses ashrams, desses Mahatmans no
caso, justamente discípulos Deles, ou então, discípulos de outros Mestres que
num determinado período de sua própria evolução poderiam fazer um estágio no
ashram de outros Mestres, para adquirirem justamente as experiências
necessárias.
Eu não sou muito de ler nas palestras. Eu gosto de desenvolver a
palestra em si, mas tem um trecho aqui, que eu faço questão de ler desse livro
“As Escolas de Mistérios” da Clara Codd, “o discipulado na nova era”. Então,
tem um trecho aqui que eu acho que é importante desenvolver:
“As iniciações. Como já foi
dito a palavra iniciação significa um começo, um primeiro passo. Do longo e
estreito caminho para o adeptado, assim com grandes estágios …”.
Quais são: a primeira iniciação, a segunda iniciação, terceira
iniciação, quarta iniciação, quinta iniciação. Antes dessas cinco iniciações
nós temos aquele período de aspirantes, depois neófitos, discípulo de alguma
forma inconsciente, discípulo em prova, discípulo aceito, filho do Mestre e aí
se torna um iniciado. Não importa que organização ele possa ter sido iniciado,
mas ele recebe a iniciação justamente na grande Fraternidade Universal. Então
em cima disso que eu quero falar do ashram eu só queria pedir a paciência dos
senhores aqui para eu ler esse trecho:
“… A primeira iniciação tem
lugar no plano astral. Olhando os fatos do ponto de vista da compreensão do
plano físico há uma grande cerimônia onde certos poderes são outorgados e é
dada uma chave do conhecimento …”.
Ora, que chave do conhecimento é essa. A chave do conhecimento fica
vago. É uma chave de conhecimento relacionada a como nós podemos utilizar os
nossos recursos internos; os nossos poderes internos, através de um estímulo de
contato com o Eu Superior e aplicar, obviamente, esses recursos na vida do dia
a dia.
“… O candidato foi vigiado e
ajudado por seu instrutor e adepto durante talvez algumas vidas … “.
Isso é uma questão clara que para a pessoa ser iniciada na hierarquia
planetária; naquele período de discipulado, ele é observado não uma vida, ele
pode ser observado durante vidas. Então, em toda palestra nós colocamos o
seguinte, que não significa necessariamente pessoas que hoje, por exemplo, não
importa a idade, estarem começando a se interessar por esoterismo, por
teosofia, e falarem eu estou começando agora! Não necessariamente.
Talvez muitas pessoas já tomaram contato com o sagrado e depois que vão
reencarnar, dependendo exatamente da evolução dela, elas podem optar em
participarem de determinadas experiências que não as levem diretamente ao
sagrado, que elas têm que passar por outros acontecimentos na futura vida para
desenvolverem aspectos importantes de seu próprio ser que estão latentes, para
depois retomarem esse contato.
Eu acredito que o divisor de águas que mostra se a pessoa tem uma
bagagem, um gabarito de alma, são as ações dela no dia a dia, é a forma como
ela interpreta a via do dia a dia e forma como ela lida com os desafios do dia
a dia. Isso, acredito que é justamente o aspecto fundamental; tem muita gente
que a priori não está diretamente em contato com o ocultismo, mas que tem uma
aparência de alma extraordinária.
“… O candidato foi vigiado e
ajudado por seu instrutor e adepto durante talvez algumas vidas. Quando o seu
Mestre o julga pronto Ele o apresenta à Assembléia da Fraternidade para a
iniciação como novo membro da Fraternidade Oculta … “.
Ele é apresentado, ele é levado justamente como um novo membro para esse
processo iniciático. Existem organizações iniciáticas, aqui no plano físico, que
para o indivíduo ser iniciado ele tem que ter um padrinho, ou seja, da mesma
forma na grande Fraternidade Branca, ou seja ele tem dois padrinhos que o
apresentam à Hierarquia.
“… Outro Mestre de Sabedoria deve apoiar o ingresso
e quando o grande ritual é executado, compete ajudar a levar o candidato para
frente. Há mais de um local na Terra …”.
Aí está o ponto que eu gostaria de abordar!
“… Há mais de um local na
Terra onde essa cerimônia se tem lugar, embora é claro na sua contraparte
astral. Tais lugares são remotos e muito santificados. O tempo escolhido é
sempre o momento da lua cheia. As condições psíquicas são então mais
favoráveis, começando dois dias antes da lua cheia e por dois dias após. Um dos
Adeptos designado pelo grande Rei do Mundo, [que é o Sanat Kumara, o chefe da
Hierarquia, que é um dos quatro Adeptos ainda permanecendo aqui, daqueles que
vieram do planeta Vênus para nos ajudar há seis milhões e meio de anos e para
fundar a Hierarquia Oculta nessa Terra] atua como Hierofante. O candidato, fora
de seu corpo físico, é levado adiante pelo seu proponente e padrinho. O
Hierofante pergunta-lhe se ele verdadeiramente deseja entrar para a
Fraternidade que existe através dos manvantaras. Ele é submetido à provas.
Essas provas tem sido descritas em certos tratados ocultos como sendo: da
terra, ar fogo e água, mas são na verdade psicológicas. Convém lembrar que no
plano astral nossas rações emocionais são muito mais vívidas e espontâneas, são
projetadas imagens muito objetivas e vívidas e são anotadas as reações
instintivas do candidato. No caso de um iniciado que eu conheço, tal
apresentação foi a de uma criancinha chorando, a de outro de seu inimigo
mortal…”.
Enfim, aqui consta que em diversos lugares do mundo existem esses locais
de iniciação. Cada Mestre de Sabedoria tem o seu ashram, a sua escola. A escola
do Mestre Kuthumi está em Caxemira, que é sobre a Caxemira, ou seja, no plano
sutil, no plano astral. Nós acreditamos que um ashram tem não apenas uma
manifestação astral, ele tem a sua contraparte mental, tem a sua contraparte
búdica e átmica, porque a consciência de um Mestre é uma consciência que atinge
o plano átmico. E acreditamos também que o desenvolvimento do ser humano se dá
nessa sequência, ou seja, o indivíduo é aspirante, passa a neófito, depois
começam as provas e aqui como diz esse texto, que eu acho fundamental falar, é
que se no passado, o indivíduo passava por várias provas, até provas físicas,
do fogo, da terra, da água e do ar, que eu acredito que já falamos nas
palestras, hoje em dia as provas que nos envolvem são provas psicológicas, ou
seja, nós que estamos no caminho, que pretendemos entrar no caminho, que
estamos buscando, as provas que “pegam” as pessoas envolvidas com o sagrado
justamente são na parte psicológica. Então seria o quê? Como nós lidamos com os
nossos desafios emocionais, como lidamos com os nossos desafios até
psicológicos, com os nossos conflitos, como nós lidamos com nossos desafios
profissionais, como nós lidamos com os desafios do dia a dia.
Chega um determinado momento na vida do indivíduo que está no caminho ou
está buscando o caminho, que ele tem que ter claramente o que é que ele quer da
vida. Não é verdade? Ou seja, a vida tem que ter um significado e esse
significado pode ser a forma, o objetivo de vida, como ele vai aplicar esse
objetivo de vida, uma vez que ele encontra esse próprio objetivo e como ele
pode levar essa condição desse atingimento de objetivo para a vida das pessoas.
Então, o que ocorre na maioria das vezes com muitos espiritualistas. Não com
todos, mas ocorre comigo, enfim, com muitos. O espiritualismo nos leva a termos
um ideal muito forte, nos leva a pensar em coisas sublimes, mas a realidade da
vida está aí, e esse choque da realidade da vida com os nossos ideais é vão
gerando conflitos. E na medida em que nós vamos expandindo consciência através
do conhecimento que adquirimos na vida e adquirimos também através dos estudos
que estamos fazendo, nós ficamos mais conscientes a respeito de nós mesmos; nós
ficamos conscientes à respeito, justamente, dos nossos desafios internos, dos
fatores predisponentes nossos em termos emocionais, não importa a que nível e
ao mesmo tempo começamos a ficar conscientes de como está a nossa vida e ocorre
nesse período que a pessoa começa a se cobrar muito, fica crítica demais,
acredita que não está avançando. Isso faz parte de um processo de expansão de
consciência.
Alguém que leu o [livro] Zanoni de Bullwer-Lytton, um grande ocultista e
fazia parte da Golden Dawn, a Ordem da Aurora Dourada, na Inglaterra, no século
XIX, ele fazia parte da S.R.I.A. (Societas Rosecruciana in Anglia) e da Franco
Maçonaria. O GL escreveu vários livros, Os Últimos Dias de Pompéia, um livro
famoso e uma série de livros, mas o Zanoni é especial, por ele mostra
justamente personagens, que todos nós de uma forma ou de outra vamos passar.
Então, Zanoni seria um adepto de grande evolução só que se apaixona e se
apaixona de uma tal forma que começa a perder seus poderes. Mejnour Que é o
companheiro de Zanoni é um indivíduo extremamente frio, é um cientista
profundo, é um mago, mas ao mesmo tempo é uma pessoa fria e pelo fato de ser
frio ele tende a não errar, ele erra menos em função da frieza, só que é menos
poderoso, porque não tem o componente emocional em ação, não tem o componente do
sentimento. Aí tem o Glyndon que quer ser discípulo de Zanoni de qualquer
jeito, que ficar perito nas artes mágicas, nas artes ocultas enfim e o Glyndon
acaba sendo recebido pelo Mejnour. O Mejnour irá treiná-lo em seu castelo
enfim. E tem determinado momento em que o Mejnour tem que viajar e fala para o
Glyndon não entrar numa sala dos elixires e o Glyndon vai lá, não sabendo se é
um teste, entra e cheira alguns elixires, abre a visão dele e passa a ver o seu
guardião do umbral e aí não tem mais jeito. Ele fica vendo o guardião do umbral
a vida inteira.
O que esse guardião do umbral? Eu não vou abordar o guardião do umbral
no sentido exatamente ocultista, mas sim no sentido psicológico. Uma parte do
nosso guardião do umbral é que quando nós expandimos justamente a nossa
consciência através dos nossos estudos e começamos a nos enxergar como
realmente somos e, não tem mais jeito, porque a partir do momento que nós
começamos a ter uma percepção mais clara a respeito de nós, nós vamos ver os nossos
talentos e vamos ver os nossos desafios. Mas quando nós vemos os nossos
desafios geralmente as pessoas se espantam e encaram esses desafios como
defeitos. Na verdade tem que ser encarados como desafios e na realidade tem que
se habituar com isso para superar isso tudo e acreditar e ter fé em algo
superior que é justamente a questão das provas em termos psicológicos que o
indivíduo passa na vida do dia a dia quando ele expande a sua consciência
através do contato que ele tem com esse espiritualismo.
Portanto nós temos a fase do neófito, a fase do discípulo em prova, a
fase do discípulo aceito. A partir do momento em que indivíduo se torna
discípulo-aceito ele participa do ashram do Mestre em particular, ou seja, de
acordo com seu temperamento e raio e começa a ter aulas nesse ashram. Vamos
dizer que a personalidade do indivíduo e uma personalidade do segundo raio, por
exemplo. Ele provavelmente vai ter aulas, a partir do momento em que ele passa
a ser discípulo aceito, no ashram do Mestre, mas nem sempre será diretamente
com o Mestre essas aulas; pode ser através de discípulos mais avançados, de
iniciados que trabalham no ashram do Mestre Kuthumi, para depois Ter o contato
direto com o Mestre Kuthumi. Só que nesse período, dependendo da evolução no
caso do indivíduo, não da evolução no sentido positivo, dependendo da
necessidade de experiência dele; existem muitas pessoas que estão nessa fase de
discípulo aceito que vão para o plano astral, tem as aulas no ashram e quando
voltam, não lembram absolutamente nada, nem sabem. Só que todo o conhecimento
que ele recebe através dessas aulas nesse ashram, fica em seu subconsciente,
portanto esse conhecimento que fica registrado em seu subconsciente passa a
fazer parte de seu ser e influir em sua conduta, no seu dia a dia, nos
desafios, nas suas próprias concepções.
Antes de chegar nesse nível, nós temos os auxiliares invisíveis que são
pessoas mais sensíveis, que tem essa predisposição de desdobramento e têm
auxiliares invisíveis que também são conscientes. O que pensamos é quando o
indivíduo chega a ser discípulo aceito, ele praticamente é também um auxiliar
invisível, no sentido de ajudar a humanidade ou a seres que estão passando por
dificuldades; tem vários setores onde eles atuam, mas especificamente nós
acreditamos que a lição dada no ashram do Mestre Kuthumi chama-se entendimento
e sabedoria, ou seja, o trabalho do Mestre Kuthumi [isso é hipótese minha]
juntamente com os Devas do segundo raio e com os iniciados do segundo raio é
estimular o princípio búdico do ser humano.
O princípio búdico no ser humano, todos sabem, é um dos princípios da
nossa trindade. É a nossa tríada superior. Átma, Buddhi, Manas. Já falamos
reiteradamente em todas as palestras e vou repetir novamente, nós estamos da 5ª
sub-raça, da 5ª raça raiz para a 6ª sub-raça. A próxima raça raiz será a 6ª
raça raiz que é a raça intuitiva. Só que no processo de sub-raças a evolução
faz com que os seres humanos têm como se tivesse uma antevisão daquilo que vai
ser a raça lá na frente. Então, o princípio búdico, por exemplo, a 6a raça vai
ser uma raça mais intuitiva, isso significa que coletivamente o princípio
búdico da humanidade estará mais ativo, mais presente nos seres humanos. Só que
como estamos entrando na 6ª sub-raça esse princípio búdico começa a ser
estimulado. Por que isso? Porque nós fazemos parte da 5ª raça, raça mental, ou
seja, a questão mental.
O princípio búdico nosso que começa a ser estimulado é para gerar a
nossa genialidade na vida do dia a dia, trazer a luz do nosso espírito na vida
do dia a dia, adaptarmos a nossa mente, criarmos um método de aplicação
prática, através da vivência desse buddhi na vida do dia a dia. E nós estamos
vendo aí, a internet, todas essas questões de avanço tecnológico são justamente
esse princípio búdico “coletivos”, sendo estimulado, bem como também,
depressões, síndromes de pânico, uma série de coisas surgindo por aí aos
montes, porque a maioria das pessoas vive uma vida simplesmente centrada nelas
próprias e coletivamente hoje a humanidade está sendo submetida a uma pressão
de transformação e inconscientemente as pessoas começam a elaborar
questionamentos existenciais, o que nós chamamos de ansiedade sagradas, o que é
que estou fazendo aqui, de onde em vim e para onde eu vou. Esses
questionamentos geram crises, e isso já era previsto acontecer nos seres
humanos.
Portanto o trabalho do ashram do Mestre Kuthumi, todo esse trabalho de
ensinamento, é como esses discípulos, no caso, como as pessoas estão afinadas
com o segundo raio pode, através dos ensinamentos que recebem no plano astral,
aplicarem uma forma prática e objetiva o princípio búdico em suas vidas. A
intuição na nossa vida é que dá aquele momento de transformação. O camarada não
muda de vida nem com “reza brava”, falando objetivamente.
O indivíduo vem na Sociedade Teosófica, fica pensando em quinhentas
coisas e menos em teosofia. O indivíduo vai a outros lugares e fica pensando em
quatrocentas mil coisas, mas não consegue aplicar, e tudo que consegue estudar,
não consegue mudar a própria vida, não consegue mudar aspectos importantes da
sua própria vida, por que isso? Porque não existe uma decisão, uma decisão para
valer.
Existe um componente no esoterismo, no espiritualismo, que nós chamamos
de epigêneses. Nós vamos falar o seguinte: tem causa e efeito, que é o Karma,
não é verdade; então, a nossa vida é resultado de efeitos gerados de causas,
mas vamos dizer que surgem oportunidades na vida da gente que nós aproveitamos.
Alguém pode argüir, mas de repente por falta de conhecimento o indivíduo
não percebeu as oportunidades que surgiram em sua vida para aproveitar. Mas nós
temos um sinalizador interno que é essa epigênese, o observador, o ponto de
observação da consciência. Esse ponto de observação da consciência é que dá um
“toque” para nós, quando existe uma oportunidade importante de transformação. É
a voz do silêncio que a Blavatsky fala tanto, que pode nos impelir à
transformação de nossas vidas. Ou seja, não adianta nada a pessoa ler a
Doutrina Secreta, ler um monte de coisas, e não mudar o básico da vida dela.
Não adianta absolutamente nada, porque ela vai ser simplesmente um papagaio e
uma coisa que nós notamos é que as pessoas que valem a pena são as pessoas que
realizam alguma coisa de útil na vida do dia a dia.
Cada um de nós realiza alguma coisa de útil em nossas vidas, ou na nossa
família, enfim, não importa. Só que com o conhecimento que as pessoas tem,
chega num determinado momento que esse conhecimento é importante para
transformar as suas próprias vidas, para mudar aspectos inerciais de suas próprias
vidas. Se a pessoa não toda uma decisão de se transformar, de mudar… O clássico
é o seguinte, contra fatos não há argumentos, não é verdade. As pessoas acabam
um trilhão de desculpas, principalmente os esotéricos, os ocultistas, enfim, no
sentido de dar respostas por que não mudou. Chega num determinado momento da
vida da pessoa que ela tem que arriscar. Existem fases na vida da gente que nós
achamos o seguinte, passamos por tantas situações difíceis e que se nós formos
arriscar nós tememos de arriscar novamente e nos darmos mal, e aí as pessoas se
habituam, justamente, àquela situação difícil, porém segura, porque sabe que o
efeito vai ser sempre aquele.
Ao espiritualista chega a um determinado momento que ele tem que
arriscar; ele tem que transformar a sua vida para melhor, e por conseqüência
estimular a vida dos outros também para melhor.
Então, acreditamos que esse trabalho voltado ao ashram do Mestre
Kuthumi, esse ensinamento, é justamente, o indivíduo acreditar no seu potencial
interior.
Vão falar, parece que é auto-ajuda? Ora, o esoterismo é auto-ajuda. Se
nós formos pegar os livros do Leadbeater, da Besant, da Clara Codd e de outros
livros, nós vamos ver que é auto-ajuda, não é? Trabalhar no corpo astral,
modificar as nossas crenças, as crenças que fazem o nosso destino, não deixam
de ser auto-ajuda. Só que no caso, a abordagem aqui seria como nós podemos
fazer para realizar essa transformação interior. Nós acreditamos que o que se
recebe dos ensinamentos lá no ashram e justamente como o indivíduo pode
conectar com buddhi. Todos os insigths das nossas vidas são a luz de buddhi. Só
que num treinamento do segundo raio, a luz de buddhi não vai se expressar
gratuitamente, ela será provocada, porque nós estamos fazendo um treino para
isso acontecer.
Buddhi representa criatividade; buddhi representa mudança de paradigma;
luz de buddhi representa-nos começarmos a vermos os nossos desafios sob um
outro ponto de vista e ao mesmo tempo recebermos respostas importantes de como
resolver aqueles desafios e por conseqüência o que é que ocorre quando nós nos
conectamos com essa energia do segundo raio. Ocorre que nosso veículo áurico, o
nosso conjunto áurico, etérico, astral e mental, começa a vibrar nessa
freqüência do segundo raio e por conseqüência nós passamos a inspirar as
pessoas que têm a necessidade de perceber respostas para transformarem as suas
próprias vidas.
Eu não posso conceber um indivíduo se capacitar no ocultismo, sendo um
egoísta; não dá para nós concebermos isso. Nós não podemos conceber um indivíduo
que entra para o esoterismo, para a teosofia, estuda profundamente e não tem o
afã de querer inspirar o próximo à sua modificação. E pela minha pouca
experiência de Teosofia [minha primeira palestra foi aqui em 1978, entrei no
espiritualismo em 73], o que eu vi pela experiência, não vou negar a
experiência que eu vejo, é que existe um período de prepotência, de busca,
depois um período de prepotência que a pessoa tudo pode, mas nunca faz, e chega
num determinado momento que a pessoa percebe que os anos passaram, que a vida
dela passou e que não se mudou nada, ela sempre procrastinou as decisões
importantes da vida dele.
A questão de buddhi é muito importante, porque buddhi representa a
tomada de decisão. Buddhi representa aquele momento na vida da pessoa que a
pessoa dá um basta, justamente para mudar a sua própria vida para melhor.
Então, acreditamos que esse trabalho do ashram é para estimular o indivíduo a
ter a consciência búdica e com essa consciência para servir.
Como não sou de ler e hoje eu estou lendo, vocês terão que ter paciência
que eu vou ler mais um pequeno trecho.
“… Disse-nos Blavatsky que nós
não deveríamos tentar trazer os Mestres para o nosso nível, mas deveríamos
tentar erguermo-nos ao plano onde ele habitualmente reside. Para fazermos isso
devemos despertar e desenvolver em nós a consciência espiritual, o cristo
interior …”.
O que é buddhi, tudo que é segundo aspecto está relacionado com o
segundo raio; o segundo aspecto de Deus é o verbo, filho, buddhi.
“… mas antes que isso seja
conseguido há certos sinais que indicam contato com ele. Como foi dito antes,
nunca peça a qualquer clarividente que lhe diga onde você está …”.
Isso é fundamental, por que a questão do clarividente, ou melhor, do
vidente; geralmente o vidente pode perceber projeções do seu próprio
inconsciente ou projeções do inconsciente do outro e o inconsciente não é nada
mais que o corpo etérico do outro, o corpo etérico meu, o corpo astral do
outro… pode virar uma massa de coisas ali.
“… O sensitivo comum não
treinado não é confiável a esse respeito. Além disso, é desrespeitoso para com
o Mestre e ambiciosamente egoísta procurar tal segurança. O discípulo
verdadeiramente altruísta, devotado, não requer que tais fatos lhe sejam ditos.
É uma certeza interior …”.
Nós acreditamos nas formas pensamentos. Toda Loja Teosófica tem uma
forma pensamento. Por exemplo, se nós estamos numa palestra e todos aqui
voltados para um mesmo objetivo, nós estamos auxiliando o trabalho dos Mestres,
através dessa egrégora, e por conseqüência do mundo. Se acreditarmos nessa
questão de formas pensamentos nós vamos perceber que a nossa vida é formada em
função de formas pensamentos. Tudo que repetimos muito, pensamos muito e
afirmamos com o verbo, nós damos vida ao nosso interior e por conseqüência na
nossa vida.
No evangelho de João, quando fala que “no princípio era o verbo” é a
mesma coisa conosco. Todas as coisas foram criadas através dele; tudo na nossa
vida foi criado em função do nosso verbo, mas verbo consciente, ou seja, a
pessoa pensa muito, repete o sistema de pensamento, por conseqüência dá ênfase
naqueles pensamentos repetidos, gera inseguranças.
Já viram o círculo do medo, o círculo da ansiedade? A ansiedade vai
aumentando, quando a ansiedade aumenta o medo aumenta, e é tudo ilusório, e aí
o que é que ocorre, volta novamente, a pessoa se desgasta, não ganha
performance na vida, com o medo de arriscar e caí para um ponto inercial. A
vida fica desse jeito, fica um círculo aí fechado, repetitivo. Isso é por causa
de crenças.
As pessoas não devem se culpar em função disso; elas devem se amar; elas
devem se perdoar; características do segundo raio; entender com real
discernimento as falhas que porventura houve e não carregar mais culpa para
frente, porque não tem sentido carregar culpa, mas não tem sentido algum, culpa
porque falhou, culpa disso e daquilo, não!
O que importa é ganharmos consciência sobre aquilo que talvez erramos
por ignorância, porque estamos aprendendo através da experiência. Mas não ficar
gerando culpa. As nossas expectativas perante o nosso futuro, na medida em que
a ansiedade vai aumentando, serão sempre sombrias. E na medida em que essas
expectativas acionadas por padrões de crenças que recebemos a partir dos sete
anos de idade, em que o corpo astral está totalmente formado, esse padrão de
crença vai gerando as experiências que atraímos para nós e estão lá em nosso
subconsciente. E na medida em que começamos a visualizar os medos lá na frente,
insegurança, auto-imagem negativa; vocês já viram, por exemplo, a pessoa que
não se dá bem numa relação afetiva o que ocorre com ela, por algum contexto
passa a ser sempre os mesmos problemas.
Mudam as pessoas e o problema continua o mesmo, porque começa uma crença
e na medida em que recomeça um relacionamento, no início vai muito bem, mas
depois de um período de insegurança, que é o núcleo central da pessoa e por
algum motivo aquela insegurança vem à tona, a pessoa começa a gerar insegurança
em relação ao próximo em que ela está se relacionando. E, por conseqüência o
que é que vai ocorrer? Vem medo, em toda uma enxurrada de atitudes que
colocarão em xeque outros relacionamentos. Da mesma forma isso vai para a área
profissional, da mesma forma isso vai para todas as áreas. E se isso se
perpetua e é verbalizado, no princípio era o verbo, através do nosso verbo nós
criamos o nosso karma.
Na medida em que eu não me respeito, os outros não vão me respeitar. Na
medida em que eu não me amo, os outros não vão me amar. Na medida em que eu
minto para mim mesmo eu vou encontrar pessoas que mentem para mim. Na medida em
que eu me violento constantemente, eu vou encontrar pessoas que me violentam
constantemente também. Tudo é resultado de crenças. A pessoa que assim procede
ela nunca muda! Tem pessoas brilhantes, existem pessoas extraordinárias na
vida, com extrema sensibilidade, com grande inteligência, nós passamos por isso
e de repente em pontos de nossas vidas empacam. Somos os culpados? Devemos nos
achar culpados disso tudo? De forma alguma.
O que importa é que tem que ter esperança; tem que haver mudança. Essa
mudança, voltando aqui. Se eu acredito nas formas pensamentos que eu crio, se
eu acredito que eu dou vida às formas pensamentos através do meu verbo, então
eu vou desencadear a lei da sincronicidade. Vão ocorrer fatos relacionados com
aquela circunstância que eu acredito e verbalizei tanto. Se a pessoa acredita
tanto no negativo e o negativo acaba acontecendo, o que custa a ela reverter o
processo e polarizar sua mente no outro aspecto. Porque somos abafados com uma
carga negativa muito grande no dia a dia, uma massa de sugestões muito
negativas e é duro vencer isso e é por isso que estamos aqui, para um dar força
para o outro para mudarmos isso tudo.
Então, continuando…
“… tais certezas devem vir do
próprio Mestre …”
Porque o discípulo sente que está em contato com o Mestre. Mesmo à
distância ele sente. Ele começa a perceber pela sincronicidade. Começam a
surgir situações na vida dele gratuitas, casuais aparentemente, que dão
respostas para o trabalho que ele está fazendo. Ele tem que acreditar. Jung
chamava de sincronicidade, coincidências significativas. Começam a surgir
coincidências significativas, porém construtivas.
” … Há certas maneiras pelas
quais Ele transmite um sensação de contato com Ele ao discípulo, enquanto ele é
menos desenvolvido sensitivamente. Uma vida de pensamento e de meditação
profundos, justamente com princípios de conduta definidos e aplicados e firme
devoção ao bem estar e à felicidade de toda a vida, são fatores que acarretam
progressiva sensibilidade aos mundos internos do ser e a abertura da
consciência a um reino mais elevado …”
É o que acontece com todo mundo. O pessoal estuda, medida, aumentou a
sensibilidade, e depois aí não sabe o que faz. Já deu um passo importante. Pois
bem…
“… A personalidade vem a
sintonizar com a alma interior. O eu interior começa a refletir a atitude do Eu
Superior que medita por toda a vida. Esse contato vem pelo Sutratma …”
Sutratma é a ligação entre a mônada, o eu sou com o Eu Superior.
“… O fio da vida do Logos que
liga todos os princípios do homem e através daquele centro formado no corpo
mental, pela aspiração contínua e denominado anthakarana, que é justamente o
processo de ligação nossa com os nossos princípios superiores. É o que a
Blavatsky coloca o nome da ponte imaginária entre os Egos Divino e humano. Essa
vida do Logos responde a aspiração vinda de baixo, com impulso do alto. HPB diz
que a vida superior está sempre desejosa de se derramar…”
Só um detalhe. Quando nós lemos aqui no livro H.P.Blavatsky é que é a
própria Blavatsky. O que ela escreveu é oriundo do raciocínio dela, da
inteligência dela, da intuição dela, da experiência dela. Agora se vocês olham
HPB, HPB falou, não é a Blavatsky, é o Mestre Morya.
Continuando,
“… HPB diz que a vida superior
está sempre desejosa de se derramar no seu representante inferior, mas não pode
fazer isso até que aquele eu menor tenha adorado e venerado. Como escreveu São
Thiago chegue perto de Deus e ele chegará perto de você. Há uma réstia de luz
na cabeça que estimulada por tal vida começa a pulsar do corpo pituitário para
a glândula pineal. Quando está em completa união a consciência espiritual
começa a se abrir para o exterior …”.
Portanto, o Mestre de Sabedoria se sintoniza com a gente e cada um sabe
muito bem, se realmente está envolvido com o ensinamento teosófico, qual linha
que pode seguir.
“… Muito antes de ser atingido
o discípulo, o Mestre entra em contato com seus novos discípulos usando os
seguintes meios: pela experiência de um sonho nítido, o Mestre Kuthumi disse à
Sinnett que o que pudesse ser feito nesse sentido seria feito; através do
ensinamento da alma, fora do corpo levado ao cérebro em forma mais ou menos
simbólica….”
Por exemplo, um indivíduo está lá no asharam do Mestre Kuthumi tendo
aula, ele volta para o plano físico e não lembra. Só que existe o ensinamento
que está em seu subconsciente e no dia seguinte ele vai “casualmente” topar com
um determinado símbolo e que aquele símbolo vai falar profundamente a ele e ele
vai estudar aquele símbolo e vai a chegar à mensagem do que aquele símbolo quer
passar. Ora, isso é justamente a manifestação daquele ensinamento que ele
recebeu fora do corpo.
“…através da imagem criada
pela mente de um adepto, feita pelo próprio discípulo.
O Mestre Kuthumi escreve isso. Eu indico para as pessoas que sentem uma
aproximação forte com o Mestre Kuthumi que querem pedir esclarecimento de suas
próprias vidas, pedir discernimento, pedir que essa luz de buddhi venha através
de insigths para dar luz à própria vida, antes de dormirem façam o seguinte
[isso é o Mestre Kuthumi quem está falando], façam a imagem Dele [do Mestre] em
seu coração. É um foco de concentração, de modo a perder toda a sensação de
existência corpórea, num único pensamento, totalmente envolvido [é uma concentração
tão forte que ficamos integrados com essa forma pensamento]. Cada um de vocês
cria para si um Mestre, Lhe dê nascimento e objetivo, como estando em sua
presença na luz astral. Se for um Mestre real ele fará ouvir a sua voz. Se não
for realmente o Mestre, então a voz será do seu Eu Superior. Mas ele também
adverte, se aquele que medita sentir qualquer influência de fora, deve
interromper a meditação imediatamente. O uso da imaginação treinada é de grande
auxílio na meditação, mas quando o Mestre diz que enviará a sua voz isso não
implica qualquer forma de clauriaudiência, mas que uma impressão vívida e
inspiração virão…”
Ou seja, pode surgir uma inspiração, pode ocorrer um insigth, se nós
fizermos essa meditação voltada ao Mestre, dali a algumas horas, pode surgir um
insigth, que é uma resposta àquela questão que nós passamos para o Mestre. E se
nós não conseguirmos, por algum motivo, contatar o Mestre, através desse
trabalho, a resposta vai vir de qualquer jeito, através do nosso Eu Superior.
Então, nós acreditamos que na Caxemira diuturnamente existem trabalhos, só que
esses trabalhos visam capacitar o indivíduo a empregar buddhi na vida do dia a
dia.
Eu vou dar uma pausa e abrir para perguntas e comentários.
Alguém da platéia faz
considerações sobre situações que se repetem ciclicamente e a questão da
depressão como forma de induzir a pessoa a resolver interiormente seus
problemas.
Ricardo: Eu quero pegar um gancho que você me deu. Charles Dickens, o
grande escritor inglês, trabalhava numa firma em Londres, onde colocava rótulos
em latas de graxa para sapato. Ele ganhava muito pouco, quase não tinha nenhum
rendimento. Ele perdeu a mulher e os filhos. Entrou numa depressão extremamente
profunda. Só que essa depressão que o levou a esse estado, fez com que ele se
torna um escritor. Ele aproveitou a depressão para gerar um fator positivo.
Pegando um outro gancho. Eu recomendo esse filme que está passando “Uma Mente
Brilhante”. Mostra a história real de um matemático, ganhou o Prêmio Nobel,
está vivo. E lá mostra o que é a esquizofrenia e quando depois dele passar por
essa situação e realmente aceitar a doença, ele utilizou a inteligência dele
para lidar com a esquizofrenia. Isso não significa que todos tenham essa
capacidade de aproveitar a depressão e sair dela, ou aproveitar como
autoconhecimento.
Eu acredito que, por exemplo, se ocorre em cada um de nós isso aí, nós
temos esse insight, e conseguirmos sair através de um estado que nos leva a
identificar como depressão, coisas que nós não gostamos… O grande problema da
depressão é que existe uma distorção cognitiva, ou seja, a pessoa lida com os
problemas que estão surgindo para ela de uma forma sempre crítica; ela não
consegue avaliar, quando está no auge da depressão, o que o resultado da
depressão que está interferindo no pensamento dela e o que é real. Por isso não
é aconselhável a ninguém tomar decisão violenta no material, quando está em
depressão, porque vai tomar decisão errada literalmente. Então, se ocorre
conosco, o fato de estarmos em depressão e vermos essa questão, interiorizarmos
e tentar resolver, o caminho é muito bom.
Agora você, por exemplo, colocou uma questão, baseada em conhecimento, o
importante disso tudo é que, eu acredito, os teosofistas, os espiritualistas,
cada vez que estiverem mais ativos lá fora, vão ter a oportunidade de levarem
essa luz para pessoas que podem estar passando por depressão, por transtornos
de pânico, e estimular e contribuir a essas pessoas que elas podem aproveitar a
própria depressão para se conhecerem melhor, com o tratamento apropriado,
saírem dela, porque geralmente, muita gente que é espiritualista e que entra em
depressão. Aí, vai falar eu sou fraco, entrei em depressão? Não sei quem falou
que depressão é sinal de fraqueza. Às vezes por excesso de sensibilidade não
vai ter jeito; de um jeito e de outro a gente passa por um bom distúrbio
ansioso, ou por pânico, ou por uma depressão ansiosa, mas passamos, porque
existe uma convergência de energias oriundas de veículos sutis, dos chakras, e
até para se acertar toda a nossa estrutura cerebral, existem distúrbios.
É o que Stanilav Grof, um grande psiquiatra Checo, fala, emergência
espiritual, que é justamente aquela situação que surge a noite negra da alma.
Se nós formos pegar os relatos das noites negras da alma de São João da Cruz,
os relatos clássicos da idade média, era depressão que acometia os místicos,
porque esse fluxo de energia. Se nós percebermos isso e lidarmos com isso
melhor para nós, E a depressão está de certa forma sempre ligada com aspectos
do sagrado. Quando nós absorvemos de fato esses aspectos do sagrado plenamente
e deixamos o sagrado atuar em nós, uma boa parte da depressão já foi resolvida,
ou seja, aquilo que nos estimula psicologicamente entrar em depressão. Existem
componentes genéticos que fazem com que surja a depressão biológica; aí é
remédio e eu não vejo fraqueza nisso, porque no remédio está Deus, nesse copo
está Deus, enfim, não vamos fazer separação.
Outro participante observa que
tem muita afinidade com o segundo raio e expõe sobre uma experiência vivida em
sonho, onde se encontrava num lugar onde se concentravam várias pessoas
reunidas pela melhoria do planeta. Ele pergunta o que poderia ser esse lugar,
pois não se parecia, em sua concepção, com um ashram.
Ricardo: A palavra ashram é uma palavra sânscrita. Quando nós falamos de
ashram vem imediatamente à mente uma escola com um templo, como uma motivação
toda oriental. Mas independente da decoração do templo, o ashram é uma escola,
independentemente da questão da decoração. O que eu posso te responder é que o
ashram não está apenas na contraparte astral, está na contraparte etérica.
Então, por exemplo, a do Mestre Kuthumi é na Caxemira, Serapis Bey é em cima de
Luxor.
Tem uma parte etérica, que é mais próxima ao plano físico e a parte
astral que é uma outra dimensão; geralmente está sempre acima de uma
localização geográfica. Todo sonho relacionado a trabalho coletivo que tem
coerência e é construtivo e que a pessoa acorda com felicidade, com esperança,
existe um plano por trás, eu posso te responder, eu não posso avaliar o seu
sonho, a sua experiência que é íntima sua, mas eu posso responder que
geralmente são experiências extra-corpóreas. Nós temos sonhos, resultados de
nosso subconsciente da vida do dia a dia, que dá aquela confusão, aquela coisa
desconectada. Nós temos sonhos extremamente importantes, claros, simbólicos,
que é o nosso superconsciente passando mensagens, nosso Eu Superior, já que a
princípio não existe acesso direto em termos de consciência. E nós temos os
sonhos claros, produtos de experiências extra-corpóreas. Olha, eu vou aproximar
o seu sonho daquilo que eu acredito.
O Mestre Djwal Kul, que trabalha com o Mestre Kuthumi, que foi discípulo
do Mestre Kuthumi, que linha do segundo raio, Eles criaram um novo grupo de
servidores do mundo. O novo grupo de servidores do mundo entrou em ação
praticamente na 2a. Guerra mundial, que eram seres que estavam na faixa de
auxiliares invisíveis, entrando em discipulado, já tinham tido experiências em
outras vidas, e que o objetivo foi fazer com que esses seres se contatem no
plano físico, mesmo que na atual vida não estejam diretamente ligados ao
espiritualismo, mas eles estão ligados com alguma motivação social. Esse grupo,
mesmo que encarne em partes diferentes do globo, quando se encontrarem, mesmo
pela primeira vez, vão sentir uma afinidade de alma mesmo. É um trabalho
gigantesco que esses Mestres estão fazendo. Tanto é que tem até um endereço na
ONU. O novo grupo de servidores do mundo, representado em Genebra e eles
abriram um escritório dentro da ONU. Então, eu acredito o que você viu foi
justamente pessoas, e é tão coerente isso, trabalhando pela saúde da
humanidade. O que é saúde da humanidade, além do físico, é a cabeça, é a alma
humana que está doente. Eu acredito que o que você vivenciou está ligado a essa
questão do novo grupo dos servidores do mundo. A linha do segundo raio e também
a linha do Mestre Hilarion, do quinto raio.
Fim da Palestra
Ricardo Maffia – FTS ( Pasadena-US )