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quinta-feira, 4 de abril de 2019

O Mestre Koot Hoomi e seu Ashram no Planos Astral. Palestra realizada no ano de 2002 , na Loja Teosófica Liberdade da Sociedade Teosófica no Brasil ( Transcrita)




Palestra proferida por Ricardo Maffia
Em 8 de março de 2002
Nós falamos sobre o Mestre Kuthumi como representante, o Choan, do 2º raio, na primeira palestra. Na Segunda palestra nós demos uma abordagem a respeito de uma possibilidade de como seria a visão dos Mestres de Sabedoria relacionada com a situação política no mundo e como Eles estariam em face de todos esses acontecimentos que tem ocorrido na humanidade.
Hoje, nós vamos desenvolver sobre o ashram do Mestre.
Todos os Mestres de Sabedoria têm os seus ashrams. Então, esses ashrams situam-se nos planos internos e faz parte desses ashrams, desses Mahatmans no caso, justamente discípulos Deles, ou então, discípulos de outros Mestres que num determinado período de sua própria evolução poderiam fazer um estágio no ashram de outros Mestres, para adquirirem justamente as experiências necessárias.
Eu não sou muito de ler nas palestras. Eu gosto de desenvolver a palestra em si, mas tem um trecho aqui, que eu faço questão de ler desse livro “As Escolas de Mistérios” da Clara Codd, “o discipulado na nova era”. Então, tem um trecho aqui que eu acho que é importante desenvolver:
“As iniciações. Como já foi dito a palavra iniciação significa um começo, um primeiro passo. Do longo e estreito caminho para o adeptado, assim com grandes estágios …”.
Quais são: a primeira iniciação, a segunda iniciação, terceira iniciação, quarta iniciação, quinta iniciação. Antes dessas cinco iniciações nós temos aquele período de aspirantes, depois neófitos, discípulo de alguma forma inconsciente, discípulo em prova, discípulo aceito, filho do Mestre e aí se torna um iniciado. Não importa que organização ele possa ter sido iniciado, mas ele recebe a iniciação justamente na grande Fraternidade Universal. Então em cima disso que eu quero falar do ashram eu só queria pedir a paciência dos senhores aqui para eu ler esse trecho:
“… A primeira iniciação tem lugar no plano astral. Olhando os fatos do ponto de vista da compreensão do plano físico há uma grande cerimônia onde certos poderes são outorgados e é dada uma chave do conhecimento …”.
Ora, que chave do conhecimento é essa. A chave do conhecimento fica vago. É uma chave de conhecimento relacionada a como nós podemos utilizar os nossos recursos internos; os nossos poderes internos, através de um estímulo de contato com o Eu Superior e aplicar, obviamente, esses recursos na vida do dia a dia.
“… O candidato foi vigiado e ajudado por seu instrutor e adepto durante talvez algumas vidas … “.
Isso é uma questão clara que para a pessoa ser iniciada na hierarquia planetária; naquele período de discipulado, ele é observado não uma vida, ele pode ser observado durante vidas. Então, em toda palestra nós colocamos o seguinte, que não significa necessariamente pessoas que hoje, por exemplo, não importa a idade, estarem começando a se interessar por esoterismo, por teosofia, e falarem eu estou começando agora! Não necessariamente.
Talvez muitas pessoas já tomaram contato com o sagrado e depois que vão reencarnar, dependendo exatamente da evolução dela, elas podem optar em participarem de determinadas experiências que não as levem diretamente ao sagrado, que elas têm que passar por outros acontecimentos na futura vida para desenvolverem aspectos importantes de seu próprio ser que estão latentes, para depois retomarem esse contato.
Eu acredito que o divisor de águas que mostra se a pessoa tem uma bagagem, um gabarito de alma, são as ações dela no dia a dia, é a forma como ela interpreta a via do dia a dia e forma como ela lida com os desafios do dia a dia. Isso, acredito que é justamente o aspecto fundamental; tem muita gente que a priori não está diretamente em contato com o ocultismo, mas que tem uma aparência de alma extraordinária.
“… O candidato foi vigiado e ajudado por seu instrutor e adepto durante talvez algumas vidas. Quando o seu Mestre o julga pronto Ele o apresenta à Assembléia da Fraternidade para a iniciação como novo membro da Fraternidade Oculta … “.

Ele é apresentado, ele é levado justamente como um novo membro para esse processo iniciático. Existem organizações iniciáticas, aqui no plano físico, que para o indivíduo ser iniciado ele tem que ter um padrinho, ou seja, da mesma forma na grande Fraternidade Branca, ou seja ele tem dois padrinhos que o apresentam à Hierarquia.
“… Outro Mestre de Sabedoria deve apoiar o ingresso e quando o grande ritual é executado, compete ajudar a levar o candidato para frente. Há mais de um local na Terra …”.

Aí está o ponto que eu gostaria de abordar!
“… Há mais de um local na Terra onde essa cerimônia se tem lugar, embora é claro na sua contraparte astral. Tais lugares são remotos e muito santificados. O tempo escolhido é sempre o momento da lua cheia. As condições psíquicas são então mais favoráveis, começando dois dias antes da lua cheia e por dois dias após. Um dos Adeptos designado pelo grande Rei do Mundo, [que é o Sanat Kumara, o chefe da Hierarquia, que é um dos quatro Adeptos ainda permanecendo aqui, daqueles que vieram do planeta Vênus para nos ajudar há seis milhões e meio de anos e para fundar a Hierarquia Oculta nessa Terra] atua como Hierofante. O candidato, fora de seu corpo físico, é levado adiante pelo seu proponente e padrinho. O Hierofante pergunta-lhe se ele verdadeiramente deseja entrar para a Fraternidade que existe através dos manvantaras. Ele é submetido à provas. Essas provas tem sido descritas em certos tratados ocultos como sendo: da terra, ar fogo e água, mas são na verdade psicológicas. Convém lembrar que no plano astral nossas rações emocionais são muito mais vívidas e espontâneas, são projetadas imagens muito objetivas e vívidas e são anotadas as reações instintivas do candidato. No caso de um iniciado que eu conheço, tal apresentação foi a de uma criancinha chorando, a de outro de seu inimigo mortal…”.
Enfim, aqui consta que em diversos lugares do mundo existem esses locais de iniciação. Cada Mestre de Sabedoria tem o seu ashram, a sua escola. A escola do Mestre Kuthumi está em Caxemira, que é sobre a Caxemira, ou seja, no plano sutil, no plano astral. Nós acreditamos que um ashram tem não apenas uma manifestação astral, ele tem a sua contraparte mental, tem a sua contraparte búdica e átmica, porque a consciência de um Mestre é uma consciência que atinge o plano átmico. E acreditamos também que o desenvolvimento do ser humano se dá nessa sequência, ou seja, o indivíduo é aspirante, passa a neófito, depois começam as provas e aqui como diz esse texto, que eu acho fundamental falar, é que se no passado, o indivíduo passava por várias provas, até provas físicas, do fogo, da terra, da água e do ar, que eu acredito que já falamos nas palestras, hoje em dia as provas que nos envolvem são provas psicológicas, ou seja, nós que estamos no caminho, que pretendemos entrar no caminho, que estamos buscando, as provas que “pegam” as pessoas envolvidas com o sagrado justamente são na parte psicológica. Então seria o quê? Como nós lidamos com os nossos desafios emocionais, como lidamos com os nossos desafios até psicológicos, com os nossos conflitos, como nós lidamos com nossos desafios profissionais, como nós lidamos com os desafios do dia a dia.
Chega um determinado momento na vida do indivíduo que está no caminho ou está buscando o caminho, que ele tem que ter claramente o que é que ele quer da vida. Não é verdade? Ou seja, a vida tem que ter um significado e esse significado pode ser a forma, o objetivo de vida, como ele vai aplicar esse objetivo de vida, uma vez que ele encontra esse próprio objetivo e como ele pode levar essa condição desse atingimento de objetivo para a vida das pessoas. Então, o que ocorre na maioria das vezes com muitos espiritualistas. Não com todos, mas ocorre comigo, enfim, com muitos. O espiritualismo nos leva a termos um ideal muito forte, nos leva a pensar em coisas sublimes, mas a realidade da vida está aí, e esse choque da realidade da vida com os nossos ideais é vão gerando conflitos. E na medida em que nós vamos expandindo consciência através do conhecimento que adquirimos na vida e adquirimos também através dos estudos que estamos fazendo, nós ficamos mais conscientes a respeito de nós mesmos; nós ficamos conscientes à respeito, justamente, dos nossos desafios internos, dos fatores predisponentes nossos em termos emocionais, não importa a que nível e ao mesmo tempo começamos a ficar conscientes de como está a nossa vida e ocorre nesse período que a pessoa começa a se cobrar muito, fica crítica demais, acredita que não está avançando. Isso faz parte de um processo de expansão de consciência.
Alguém que leu o [livro] Zanoni de Bullwer-Lytton, um grande ocultista e fazia parte da Golden Dawn, a Ordem da Aurora Dourada, na Inglaterra, no século XIX, ele fazia parte da S.R.I.A. (Societas Rosecruciana in Anglia) e da Franco Maçonaria. O GL escreveu vários livros, Os Últimos Dias de Pompéia, um livro famoso e uma série de livros, mas o Zanoni é especial, por ele mostra justamente personagens, que todos nós de uma forma ou de outra vamos passar. Então, Zanoni seria um adepto de grande evolução só que se apaixona e se apaixona de uma tal forma que começa a perder seus poderes. Mejnour Que é o companheiro de Zanoni é um indivíduo extremamente frio, é um cientista profundo, é um mago, mas ao mesmo tempo é uma pessoa fria e pelo fato de ser frio ele tende a não errar, ele erra menos em função da frieza, só que é menos poderoso, porque não tem o componente emocional em ação, não tem o componente do sentimento. Aí tem o Glyndon que quer ser discípulo de Zanoni de qualquer jeito, que ficar perito nas artes mágicas, nas artes ocultas enfim e o Glyndon acaba sendo recebido pelo Mejnour. O Mejnour irá treiná-lo em seu castelo enfim. E tem determinado momento em que o Mejnour tem que viajar e fala para o Glyndon não entrar numa sala dos elixires e o Glyndon vai lá, não sabendo se é um teste, entra e cheira alguns elixires, abre a visão dele e passa a ver o seu guardião do umbral e aí não tem mais jeito. Ele fica vendo o guardião do umbral a vida inteira.

O que esse guardião do umbral? Eu não vou abordar o guardião do umbral no sentido exatamente ocultista, mas sim no sentido psicológico. Uma parte do nosso guardião do umbral é que quando nós expandimos justamente a nossa consciência através dos nossos estudos e começamos a nos enxergar como realmente somos e, não tem mais jeito, porque a partir do momento que nós começamos a ter uma percepção mais clara a respeito de nós, nós vamos ver os nossos talentos e vamos ver os nossos desafios. Mas quando nós vemos os nossos desafios geralmente as pessoas se espantam e encaram esses desafios como defeitos. Na verdade tem que ser encarados como desafios e na realidade tem que se habituar com isso para superar isso tudo e acreditar e ter fé em algo superior que é justamente a questão das provas em termos psicológicos que o indivíduo passa na vida do dia a dia quando ele expande a sua consciência através do contato que ele tem com esse espiritualismo.
Portanto nós temos a fase do neófito, a fase do discípulo em prova, a fase do discípulo aceito. A partir do momento em que indivíduo se torna discípulo-aceito ele participa do ashram do Mestre em particular, ou seja, de acordo com seu temperamento e raio e começa a ter aulas nesse ashram. Vamos dizer que a personalidade do indivíduo e uma personalidade do segundo raio, por exemplo. Ele provavelmente vai ter aulas, a partir do momento em que ele passa a ser discípulo aceito, no ashram do Mestre, mas nem sempre será diretamente com o Mestre essas aulas; pode ser através de discípulos mais avançados, de iniciados que trabalham no ashram do Mestre Kuthumi, para depois Ter o contato direto com o Mestre Kuthumi. Só que nesse período, dependendo da evolução no caso do indivíduo, não da evolução no sentido positivo, dependendo da necessidade de experiência dele; existem muitas pessoas que estão nessa fase de discípulo aceito que vão para o plano astral, tem as aulas no ashram e quando voltam, não lembram absolutamente nada, nem sabem. Só que todo o conhecimento que ele recebe através dessas aulas nesse ashram, fica em seu subconsciente, portanto esse conhecimento que fica registrado em seu subconsciente passa a fazer parte de seu ser e influir em sua conduta, no seu dia a dia, nos desafios, nas suas próprias concepções.
Antes de chegar nesse nível, nós temos os auxiliares invisíveis que são pessoas mais sensíveis, que tem essa predisposição de desdobramento e têm auxiliares invisíveis que também são conscientes. O que pensamos é quando o indivíduo chega a ser discípulo aceito, ele praticamente é também um auxiliar invisível, no sentido de ajudar a humanidade ou a seres que estão passando por dificuldades; tem vários setores onde eles atuam, mas especificamente nós acreditamos que a lição dada no ashram do Mestre Kuthumi chama-se entendimento e sabedoria, ou seja, o trabalho do Mestre Kuthumi [isso é hipótese minha] juntamente com os Devas do segundo raio e com os iniciados do segundo raio é estimular o princípio búdico do ser humano.
O princípio búdico no ser humano, todos sabem, é um dos princípios da nossa trindade. É a nossa tríada superior. Átma, Buddhi, Manas. Já falamos reiteradamente em todas as palestras e vou repetir novamente, nós estamos da 5ª sub-raça, da 5ª raça raiz para a 6ª sub-raça. A próxima raça raiz será a 6ª raça raiz que é a raça intuitiva. Só que no processo de sub-raças a evolução faz com que os seres humanos têm como se tivesse uma antevisão daquilo que vai ser a raça lá na frente. Então, o princípio búdico, por exemplo, a 6a raça vai ser uma raça mais intuitiva, isso significa que coletivamente o princípio búdico da humanidade estará mais ativo, mais presente nos seres humanos. Só que como estamos entrando na 6ª sub-raça esse princípio búdico começa a ser estimulado. Por que isso? Porque nós fazemos parte da 5ª raça, raça mental, ou seja, a questão mental.
O princípio búdico nosso que começa a ser estimulado é para gerar a nossa genialidade na vida do dia a dia, trazer a luz do nosso espírito na vida do dia a dia, adaptarmos a nossa mente, criarmos um método de aplicação prática, através da vivência desse buddhi na vida do dia a dia. E nós estamos vendo aí, a internet, todas essas questões de avanço tecnológico são justamente esse princípio búdico “coletivos”, sendo estimulado, bem como também, depressões, síndromes de pânico, uma série de coisas surgindo por aí aos montes, porque a maioria das pessoas vive uma vida simplesmente centrada nelas próprias e coletivamente hoje a humanidade está sendo submetida a uma pressão de transformação e inconscientemente as pessoas começam a elaborar questionamentos existenciais, o que nós chamamos de ansiedade sagradas, o que é que estou fazendo aqui, de onde em vim e para onde eu vou. Esses questionamentos geram crises, e isso já era previsto acontecer nos seres humanos.
Portanto o trabalho do ashram do Mestre Kuthumi, todo esse trabalho de ensinamento, é como esses discípulos, no caso, como as pessoas estão afinadas com o segundo raio pode, através dos ensinamentos que recebem no plano astral, aplicarem uma forma prática e objetiva o princípio búdico em suas vidas. A intuição na nossa vida é que dá aquele momento de transformação. O camarada não muda de vida nem com “reza brava”, falando objetivamente.
O indivíduo vem na Sociedade Teosófica, fica pensando em quinhentas coisas e menos em teosofia. O indivíduo vai a outros lugares e fica pensando em quatrocentas mil coisas, mas não consegue aplicar, e tudo que consegue estudar, não consegue mudar a própria vida, não consegue mudar aspectos importantes da sua própria vida, por que isso? Porque não existe uma decisão, uma decisão para valer.
Existe um componente no esoterismo, no espiritualismo, que nós chamamos de epigêneses. Nós vamos falar o seguinte: tem causa e efeito, que é o Karma, não é verdade; então, a nossa vida é resultado de efeitos gerados de causas, mas vamos dizer que surgem oportunidades na vida da gente que nós aproveitamos.
Alguém pode argüir, mas de repente por falta de conhecimento o indivíduo não percebeu as oportunidades que surgiram em sua vida para aproveitar. Mas nós temos um sinalizador interno que é essa epigênese, o observador, o ponto de observação da consciência. Esse ponto de observação da consciência é que dá um “toque” para nós, quando existe uma oportunidade importante de transformação. É a voz do silêncio que a Blavatsky fala tanto, que pode nos impelir à transformação de nossas vidas. Ou seja, não adianta nada a pessoa ler a Doutrina Secreta, ler um monte de coisas, e não mudar o básico da vida dela. Não adianta absolutamente nada, porque ela vai ser simplesmente um papagaio e uma coisa que nós notamos é que as pessoas que valem a pena são as pessoas que realizam alguma coisa de útil na vida do dia a dia.

Cada um de nós realiza alguma coisa de útil em nossas vidas, ou na nossa família, enfim, não importa. Só que com o conhecimento que as pessoas tem, chega num determinado momento que esse conhecimento é importante para transformar as suas próprias vidas, para mudar aspectos inerciais de suas próprias vidas. Se a pessoa não toda uma decisão de se transformar, de mudar… O clássico é o seguinte, contra fatos não há argumentos, não é verdade. As pessoas acabam um trilhão de desculpas, principalmente os esotéricos, os ocultistas, enfim, no sentido de dar respostas por que não mudou. Chega num determinado momento da vida da pessoa que ela tem que arriscar. Existem fases na vida da gente que nós achamos o seguinte, passamos por tantas situações difíceis e que se nós formos arriscar nós tememos de arriscar novamente e nos darmos mal, e aí as pessoas se habituam, justamente, àquela situação difícil, porém segura, porque sabe que o efeito vai ser sempre aquele.
Ao espiritualista chega a um determinado momento que ele tem que arriscar; ele tem que transformar a sua vida para melhor, e por conseqüência estimular a vida dos outros também para melhor.
Então, acreditamos que esse trabalho voltado ao ashram do Mestre Kuthumi, esse ensinamento, é justamente, o indivíduo acreditar no seu potencial interior.
Vão falar, parece que é auto-ajuda? Ora, o esoterismo é auto-ajuda. Se nós formos pegar os livros do Leadbeater, da Besant, da Clara Codd e de outros livros, nós vamos ver que é auto-ajuda, não é? Trabalhar no corpo astral, modificar as nossas crenças, as crenças que fazem o nosso destino, não deixam de ser auto-ajuda. Só que no caso, a abordagem aqui seria como nós podemos fazer para realizar essa transformação interior. Nós acreditamos que o que se recebe dos ensinamentos lá no ashram e justamente como o indivíduo pode conectar com buddhi. Todos os insigths das nossas vidas são a luz de buddhi. Só que num treinamento do segundo raio, a luz de buddhi não vai se expressar gratuitamente, ela será provocada, porque nós estamos fazendo um treino para isso acontecer.
Buddhi representa criatividade; buddhi representa mudança de paradigma; luz de buddhi representa-nos começarmos a vermos os nossos desafios sob um outro ponto de vista e ao mesmo tempo recebermos respostas importantes de como resolver aqueles desafios e por conseqüência o que é que ocorre quando nós nos conectamos com essa energia do segundo raio. Ocorre que nosso veículo áurico, o nosso conjunto áurico, etérico, astral e mental, começa a vibrar nessa freqüência do segundo raio e por conseqüência nós passamos a inspirar as pessoas que têm a necessidade de perceber respostas para transformarem as suas próprias vidas.
Eu não posso conceber um indivíduo se capacitar no ocultismo, sendo um egoísta; não dá para nós concebermos isso. Nós não podemos conceber um indivíduo que entra para o esoterismo, para a teosofia, estuda profundamente e não tem o afã de querer inspirar o próximo à sua modificação. E pela minha pouca experiência de Teosofia [minha primeira palestra foi aqui em 1978, entrei no espiritualismo em 73], o que eu vi pela experiência, não vou negar a experiência que eu vejo, é que existe um período de prepotência, de busca, depois um período de prepotência que a pessoa tudo pode, mas nunca faz, e chega num determinado momento que a pessoa percebe que os anos passaram, que a vida dela passou e que não se mudou nada, ela sempre procrastinou as decisões importantes da vida dele.
A questão de buddhi é muito importante, porque buddhi representa a tomada de decisão. Buddhi representa aquele momento na vida da pessoa que a pessoa dá um basta, justamente para mudar a sua própria vida para melhor. Então, acreditamos que esse trabalho do ashram é para estimular o indivíduo a ter a consciência búdica e com essa consciência para servir.
Como não sou de ler e hoje eu estou lendo, vocês terão que ter paciência que eu vou ler mais um pequeno trecho.
“… Disse-nos Blavatsky que nós não deveríamos tentar trazer os Mestres para o nosso nível, mas deveríamos tentar erguermo-nos ao plano onde ele habitualmente reside. Para fazermos isso devemos despertar e desenvolver em nós a consciência espiritual, o cristo interior …”.
O que é buddhi, tudo que é segundo aspecto está relacionado com o segundo raio; o segundo aspecto de Deus é o verbo, filho, buddhi.
“… mas antes que isso seja conseguido há certos sinais que indicam contato com ele. Como foi dito antes, nunca peça a qualquer clarividente que lhe diga onde você está …”.
Isso é fundamental, por que a questão do clarividente, ou melhor, do vidente; geralmente o vidente pode perceber projeções do seu próprio inconsciente ou projeções do inconsciente do outro e o inconsciente não é nada mais que o corpo etérico do outro, o corpo etérico meu, o corpo astral do outro… pode virar uma massa de coisas ali.
“… O sensitivo comum não treinado não é confiável a esse respeito. Além disso, é desrespeitoso para com o Mestre e ambiciosamente egoísta procurar tal segurança. O discípulo verdadeiramente altruísta, devotado, não requer que tais fatos lhe sejam ditos. É uma certeza interior …”.
Nós acreditamos nas formas pensamentos. Toda Loja Teosófica tem uma forma pensamento. Por exemplo, se nós estamos numa palestra e todos aqui voltados para um mesmo objetivo, nós estamos auxiliando o trabalho dos Mestres, através dessa egrégora, e por conseqüência do mundo. Se acreditarmos nessa questão de formas pensamentos nós vamos perceber que a nossa vida é formada em função de formas pensamentos. Tudo que repetimos muito, pensamos muito e afirmamos com o verbo, nós damos vida ao nosso interior e por conseqüência na nossa vida.
No evangelho de João, quando fala que “no princípio era o verbo” é a mesma coisa conosco. Todas as coisas foram criadas através dele; tudo na nossa vida foi criado em função do nosso verbo, mas verbo consciente, ou seja, a pessoa pensa muito, repete o sistema de pensamento, por conseqüência dá ênfase naqueles pensamentos repetidos, gera inseguranças.
Já viram o círculo do medo, o círculo da ansiedade? A ansiedade vai aumentando, quando a ansiedade aumenta o medo aumenta, e é tudo ilusório, e aí o que é que ocorre, volta novamente, a pessoa se desgasta, não ganha performance na vida, com o medo de arriscar e caí para um ponto inercial. A vida fica desse jeito, fica um círculo aí fechado, repetitivo. Isso é por causa de crenças.
As pessoas não devem se culpar em função disso; elas devem se amar; elas devem se perdoar; características do segundo raio; entender com real discernimento as falhas que porventura houve e não carregar mais culpa para frente, porque não tem sentido carregar culpa, mas não tem sentido algum, culpa porque falhou, culpa disso e daquilo, não!
O que importa é ganharmos consciência sobre aquilo que talvez erramos por ignorância, porque estamos aprendendo através da experiência. Mas não ficar gerando culpa. As nossas expectativas perante o nosso futuro, na medida em que a ansiedade vai aumentando, serão sempre sombrias. E na medida em que essas expectativas acionadas por padrões de crenças que recebemos a partir dos sete anos de idade, em que o corpo astral está totalmente formado, esse padrão de crença vai gerando as experiências que atraímos para nós e estão lá em nosso subconsciente. E na medida em que começamos a visualizar os medos lá na frente, insegurança, auto-imagem negativa; vocês já viram, por exemplo, a pessoa que não se dá bem numa relação afetiva o que ocorre com ela, por algum contexto passa a ser sempre os mesmos problemas.
Mudam as pessoas e o problema continua o mesmo, porque começa uma crença e na medida em que recomeça um relacionamento, no início vai muito bem, mas depois de um período de insegurança, que é o núcleo central da pessoa e por algum motivo aquela insegurança vem à tona, a pessoa começa a gerar insegurança em relação ao próximo em que ela está se relacionando. E, por conseqüência o que é que vai ocorrer? Vem medo, em toda uma enxurrada de atitudes que colocarão em xeque outros relacionamentos. Da mesma forma isso vai para a área profissional, da mesma forma isso vai para todas as áreas. E se isso se perpetua e é verbalizado, no princípio era o verbo, através do nosso verbo nós criamos o nosso karma.
Na medida em que eu não me respeito, os outros não vão me respeitar. Na medida em que eu não me amo, os outros não vão me amar. Na medida em que eu minto para mim mesmo eu vou encontrar pessoas que mentem para mim. Na medida em que eu me violento constantemente, eu vou encontrar pessoas que me violentam constantemente também. Tudo é resultado de crenças. A pessoa que assim procede ela nunca muda! Tem pessoas brilhantes, existem pessoas extraordinárias na vida, com extrema sensibilidade, com grande inteligência, nós passamos por isso e de repente em pontos de nossas vidas empacam. Somos os culpados? Devemos nos achar culpados disso tudo? De forma alguma.
O que importa é que tem que ter esperança; tem que haver mudança. Essa mudança, voltando aqui. Se eu acredito nas formas pensamentos que eu crio, se eu acredito que eu dou vida às formas pensamentos através do meu verbo, então eu vou desencadear a lei da sincronicidade. Vão ocorrer fatos relacionados com aquela circunstância que eu acredito e verbalizei tanto. Se a pessoa acredita tanto no negativo e o negativo acaba acontecendo, o que custa a ela reverter o processo e polarizar sua mente no outro aspecto. Porque somos abafados com uma carga negativa muito grande no dia a dia, uma massa de sugestões muito negativas e é duro vencer isso e é por isso que estamos aqui, para um dar força para o outro para mudarmos isso tudo.
Então, continuando…
“… tais certezas devem vir do próprio Mestre …”
Porque o discípulo sente que está em contato com o Mestre. Mesmo à distância ele sente. Ele começa a perceber pela sincronicidade. Começam a surgir situações na vida dele gratuitas, casuais aparentemente, que dão respostas para o trabalho que ele está fazendo. Ele tem que acreditar. Jung chamava de sincronicidade, coincidências significativas. Começam a surgir coincidências significativas, porém construtivas.
” … Há certas maneiras pelas quais Ele transmite um sensação de contato com Ele ao discípulo, enquanto ele é menos desenvolvido sensitivamente. Uma vida de pensamento e de meditação profundos, justamente com princípios de conduta definidos e aplicados e firme devoção ao bem estar e à felicidade de toda a vida, são fatores que acarretam progressiva sensibilidade aos mundos internos do ser e a abertura da consciência a um reino mais elevado …”
É o que acontece com todo mundo. O pessoal estuda, medida, aumentou a sensibilidade, e depois aí não sabe o que faz. Já deu um passo importante. Pois bem…
“… A personalidade vem a sintonizar com a alma interior. O eu interior começa a refletir a atitude do Eu Superior que medita por toda a vida. Esse contato vem pelo Sutratma …”
Sutratma é a ligação entre a mônada, o eu sou com o Eu Superior.
“… O fio da vida do Logos que liga todos os princípios do homem e através daquele centro formado no corpo mental, pela aspiração contínua e denominado anthakarana, que é justamente o processo de ligação nossa com os nossos princípios superiores. É o que a Blavatsky coloca o nome da ponte imaginária entre os Egos Divino e humano. Essa vida do Logos responde a aspiração vinda de baixo, com impulso do alto. HPB diz que a vida superior está sempre desejosa de se derramar…”

Só um detalhe. Quando nós lemos aqui no livro H.P.Blavatsky é que é a própria Blavatsky. O que ela escreveu é oriundo do raciocínio dela, da inteligência dela, da intuição dela, da experiência dela. Agora se vocês olham HPB, HPB falou, não é a Blavatsky, é o Mestre Morya.
Continuando,
“… HPB diz que a vida superior está sempre desejosa de se derramar no seu representante inferior, mas não pode fazer isso até que aquele eu menor tenha adorado e venerado. Como escreveu São Thiago chegue perto de Deus e ele chegará perto de você. Há uma réstia de luz na cabeça que estimulada por tal vida começa a pulsar do corpo pituitário para a glândula pineal. Quando está em completa união a consciência espiritual começa a se abrir para o exterior …”.
Portanto, o Mestre de Sabedoria se sintoniza com a gente e cada um sabe muito bem, se realmente está envolvido com o ensinamento teosófico, qual linha que pode seguir.
“… Muito antes de ser atingido o discípulo, o Mestre entra em contato com seus novos discípulos usando os seguintes meios: pela experiência de um sonho nítido, o Mestre Kuthumi disse à Sinnett que o que pudesse ser feito nesse sentido seria feito; através do ensinamento da alma, fora do corpo levado ao cérebro em forma mais ou menos simbólica….”
Por exemplo, um indivíduo está lá no asharam do Mestre Kuthumi tendo aula, ele volta para o plano físico e não lembra. Só que existe o ensinamento que está em seu subconsciente e no dia seguinte ele vai “casualmente” topar com um determinado símbolo e que aquele símbolo vai falar profundamente a ele e ele vai estudar aquele símbolo e vai a chegar à mensagem do que aquele símbolo quer passar. Ora, isso é justamente a manifestação daquele ensinamento que ele recebeu fora do corpo.
“…através da imagem criada pela mente de um adepto, feita pelo próprio discípulo.
O Mestre Kuthumi escreve isso. Eu indico para as pessoas que sentem uma aproximação forte com o Mestre Kuthumi que querem pedir esclarecimento de suas próprias vidas, pedir discernimento, pedir que essa luz de buddhi venha através de insigths para dar luz à própria vida, antes de dormirem façam o seguinte [isso é o Mestre Kuthumi quem está falando], façam a imagem Dele [do Mestre] em seu coração. É um foco de concentração, de modo a perder toda a sensação de existência corpórea, num único pensamento, totalmente envolvido [é uma concentração tão forte que ficamos integrados com essa forma pensamento]. Cada um de vocês cria para si um Mestre, Lhe dê nascimento e objetivo, como estando em sua presença na luz astral. Se for um Mestre real ele fará ouvir a sua voz. Se não for realmente o Mestre, então a voz será do seu Eu Superior. Mas ele também adverte, se aquele que medita sentir qualquer influência de fora, deve interromper a meditação imediatamente. O uso da imaginação treinada é de grande auxílio na meditação, mas quando o Mestre diz que enviará a sua voz isso não implica qualquer forma de clauriaudiência, mas que uma impressão vívida e inspiração virão…”
Ou seja, pode surgir uma inspiração, pode ocorrer um insigth, se nós fizermos essa meditação voltada ao Mestre, dali a algumas horas, pode surgir um insigth, que é uma resposta àquela questão que nós passamos para o Mestre. E se nós não conseguirmos, por algum motivo, contatar o Mestre, através desse trabalho, a resposta vai vir de qualquer jeito, através do nosso Eu Superior. Então, nós acreditamos que na Caxemira diuturnamente existem trabalhos, só que esses trabalhos visam capacitar o indivíduo a empregar buddhi na vida do dia a dia.
Eu vou dar uma pausa e abrir para perguntas e comentários.
Alguém da platéia faz considerações sobre situações que se repetem ciclicamente e a questão da depressão como forma de induzir a pessoa a resolver interiormente seus problemas.
Ricardo: Eu quero pegar um gancho que você me deu. Charles Dickens, o grande escritor inglês, trabalhava numa firma em Londres, onde colocava rótulos em latas de graxa para sapato. Ele ganhava muito pouco, quase não tinha nenhum rendimento. Ele perdeu a mulher e os filhos. Entrou numa depressão extremamente profunda. Só que essa depressão que o levou a esse estado, fez com que ele se torna um escritor. Ele aproveitou a depressão para gerar um fator positivo. Pegando um outro gancho. Eu recomendo esse filme que está passando “Uma Mente Brilhante”. Mostra a história real de um matemático, ganhou o Prêmio Nobel, está vivo. E lá mostra o que é a esquizofrenia e quando depois dele passar por essa situação e realmente aceitar a doença, ele utilizou a inteligência dele para lidar com a esquizofrenia. Isso não significa que todos tenham essa capacidade de aproveitar a depressão e sair dela, ou aproveitar como autoconhecimento.
Eu acredito que, por exemplo, se ocorre em cada um de nós isso aí, nós temos esse insight, e conseguirmos sair através de um estado que nos leva a identificar como depressão, coisas que nós não gostamos… O grande problema da depressão é que existe uma distorção cognitiva, ou seja, a pessoa lida com os problemas que estão surgindo para ela de uma forma sempre crítica; ela não consegue avaliar, quando está no auge da depressão, o que o resultado da depressão que está interferindo no pensamento dela e o que é real. Por isso não é aconselhável a ninguém tomar decisão violenta no material, quando está em depressão, porque vai tomar decisão errada literalmente. Então, se ocorre conosco, o fato de estarmos em depressão e vermos essa questão, interiorizarmos e tentar resolver, o caminho é muito bom.
Agora você, por exemplo, colocou uma questão, baseada em conhecimento, o importante disso tudo é que, eu acredito, os teosofistas, os espiritualistas, cada vez que estiverem mais ativos lá fora, vão ter a oportunidade de levarem essa luz para pessoas que podem estar passando por depressão, por transtornos de pânico, e estimular e contribuir a essas pessoas que elas podem aproveitar a própria depressão para se conhecerem melhor, com o tratamento apropriado, saírem dela, porque geralmente, muita gente que é espiritualista e que entra em depressão. Aí, vai falar eu sou fraco, entrei em depressão? Não sei quem falou que depressão é sinal de fraqueza. Às vezes por excesso de sensibilidade não vai ter jeito; de um jeito e de outro a gente passa por um bom distúrbio ansioso, ou por pânico, ou por uma depressão ansiosa, mas passamos, porque existe uma convergência de energias oriundas de veículos sutis, dos chakras, e até para se acertar toda a nossa estrutura cerebral, existem distúrbios.
É o que Stanilav Grof, um grande psiquiatra Checo, fala, emergência espiritual, que é justamente aquela situação que surge a noite negra da alma. Se nós formos pegar os relatos das noites negras da alma de São João da Cruz, os relatos clássicos da idade média, era depressão que acometia os místicos, porque esse fluxo de energia. Se nós percebermos isso e lidarmos com isso melhor para nós, E a depressão está de certa forma sempre ligada com aspectos do sagrado. Quando nós absorvemos de fato esses aspectos do sagrado plenamente e deixamos o sagrado atuar em nós, uma boa parte da depressão já foi resolvida, ou seja, aquilo que nos estimula psicologicamente entrar em depressão. Existem componentes genéticos que fazem com que surja a depressão biológica; aí é remédio e eu não vejo fraqueza nisso, porque no remédio está Deus, nesse copo está Deus, enfim, não vamos fazer separação.
Outro participante observa que tem muita afinidade com o segundo raio e expõe sobre uma experiência vivida em sonho, onde se encontrava num lugar onde se concentravam várias pessoas reunidas pela melhoria do planeta. Ele pergunta o que poderia ser esse lugar, pois não se parecia, em sua concepção, com um ashram.
Ricardo: A palavra ashram é uma palavra sânscrita. Quando nós falamos de ashram vem imediatamente à mente uma escola com um templo, como uma motivação toda oriental. Mas independente da decoração do templo, o ashram é uma escola, independentemente da questão da decoração. O que eu posso te responder é que o ashram não está apenas na contraparte astral, está na contraparte etérica. Então, por exemplo, a do Mestre Kuthumi é na Caxemira, Serapis Bey é em cima de Luxor.
Tem uma parte etérica, que é mais próxima ao plano físico e a parte astral que é uma outra dimensão; geralmente está sempre acima de uma localização geográfica. Todo sonho relacionado a trabalho coletivo que tem coerência e é construtivo e que a pessoa acorda com felicidade, com esperança, existe um plano por trás, eu posso te responder, eu não posso avaliar o seu sonho, a sua experiência que é íntima sua, mas eu posso responder que geralmente são experiências extra-corpóreas. Nós temos sonhos, resultados de nosso subconsciente da vida do dia a dia, que dá aquela confusão, aquela coisa desconectada. Nós temos sonhos extremamente importantes, claros, simbólicos, que é o nosso superconsciente passando mensagens, nosso Eu Superior, já que a princípio não existe acesso direto em termos de consciência. E nós temos os sonhos claros, produtos de experiências extra-corpóreas. Olha, eu vou aproximar o seu sonho daquilo que eu acredito.
O Mestre Djwal Kul, que trabalha com o Mestre Kuthumi, que foi discípulo do Mestre Kuthumi, que linha do segundo raio, Eles criaram um novo grupo de servidores do mundo. O novo grupo de servidores do mundo entrou em ação praticamente na 2a. Guerra mundial, que eram seres que estavam na faixa de auxiliares invisíveis, entrando em discipulado, já tinham tido experiências em outras vidas, e que o objetivo foi fazer com que esses seres se contatem no plano físico, mesmo que na atual vida não estejam diretamente ligados ao espiritualismo, mas eles estão ligados com alguma motivação social. Esse grupo, mesmo que encarne em partes diferentes do globo, quando se encontrarem, mesmo pela primeira vez, vão sentir uma afinidade de alma mesmo. É um trabalho gigantesco que esses Mestres estão fazendo. Tanto é que tem até um endereço na ONU. O novo grupo de servidores do mundo, representado em Genebra e eles abriram um escritório dentro da ONU. Então, eu acredito o que você viu foi justamente pessoas, e é tão coerente isso, trabalhando pela saúde da humanidade. O que é saúde da humanidade, além do físico, é a cabeça, é a alma humana que está doente. Eu acredito que o que você vivenciou está ligado a essa questão do novo grupo dos servidores do mundo. A linha do segundo raio e também a linha do Mestre Hilarion, do quinto raio.

Fim da Palestra
Ricardo Maffia – FTS ( Pasadena-US )